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miércoles, 20 de abril de 2022
ENCICLICA PATRIARCAL PARA A SANTA PÁSCOA 2022
À PLENITUDE DA IGREJA: QUE A GRAÇA, PAZ E CLEMÊNCIA DO CRISTO RESSSUSCITADO EM GLÓRIA SEJA COM TODOS VÓS
* * *
Tendo percorrido a corrida de luta ascética durante a Santa e Grande Quaresma e experimentado com compunção a venerável Paixão do Senhor, estamos agora cheios da luz eterna da Sua Ressurreição esplêndida, pela qual louvamos e glorificamos o Seu nome transcendente, clamando a mensagem jubilosa ao mundo inteiro: “Cristo ressuscitou!”
A Ressurreição é o núcleo da fé, da devoção e da esperança dos cristãos ortodoxos. A vida da Igreja - na sua expressão divina-humana, sacramental e litúrgica, bem como a espiritual, moral e pastoral, e no bom testemunho acerca da graça que veio em Cristo e acerca da esperada “ressurreição comum” – incarna e reflecte a aniquilação do poder da morte através da Cruz e da Ressurreição do nosso Salvador, bem como a libertação do género humano da “escravidão do mal.” Esta Ressurreição é testemunhada pelos Santos e Mártires da fé, pela doutrina e etos, mas também a estrutura e a função canónicas da Igreja, com as santas igrejas, os mosteiros e sítios veneráveis, o zelo piedoso do clero e o compromisso incondicional dos que deram o seu “ter” e “ser” a Cristo como monásticos, junto com o phronema ortodoxo dos fiéis e o ímpeto escatológico da nossa vida eclesiástica como um todo.
Para nós ortodoxos, a celebração da Páscoa não é uma fuga temporária à realidade mundana e as suas contradições, mas uma proclamação da nossa fé inabalável que o Redentor da raça de Adão, que venceu a morte pela morte, é o Mestre da história o eterno Deus de amor “connosco” e “por nós.” A Páscoa é a experiência da certeza de que Cristo é a Verdade que nos liberta: é a fundação, eixo essencial e horizonte da nossa vida. “Sem mim nada podeis fazer” (Jo. 15.5). Nenhuma circunstância, “tribulação, sofrimento, perseguição ou fome, nudez, perigo ou espada” (Rom 8.35) pode separar os fiéis do amor de Cristo. Esta firme convicção inspira e envigora a nossa criatividade e o nosso desejo de nos tornar neste mundo “colaboradores de Deus” (1 Cor. 3.9). Garante que, perante todo o obstáculo e impasse inultrapassável, onde nenhuma solução humana é concebível, há sempre esperança e perspectiva. “Posso fazer todas as coisas n’Ele que me fortalece” (Fil. 4.13). No Cristo ressuscitado sabemos que o mal, independentemente da forma que assume, não tem a palavra final na viagem do ser humano.
Não obstante, ao mesmo tempo que estamos cheios da gratidão e alegria por este valor atribuído ao ser humano pelo Senhor da glória, estamos desanimados perante a violência multifacetada, a injustiça social e a violência contra os direitos humanos no nosso tempo. “A mensagem radiante da Ressurreição” e o nosso clamor “Cristo ressuscitou!” reverberam hoje ao lado do som horrendo de armas, os gritos lacerantes de vítimas inocentes da agressão militar e a situação dos refugiados, entre os quais há numerosas crianças inocentes. Vimos com os nosso próprios olhos todos estes problemas durante a nossa visita recente à Polónia, para onde a grande maioria dos refugiados fugiu. Estamos ao lado e sofremos com o povo piedoso e corajoso da Ucrânia que portam uma cruz pesada. Rezamos e lutamos pela paz e pela justiça bem como por todos aqueles que destas são privados. É inimaginável que nós cristãos fiquemos silenciosos perante a obliteração da dignidade humana. Junto com os vítimas do conflito militar, quem sofre mais na guerra é a humanidade, que não conseguiu erradicar a guerra durante a sua longa história. A guerra não só não resolve problemas; em verdade cria problemas novos e mais complexos. Semeia divisão e ódio; aumenta a discórdia entre povos. Acreditamos firmemente que os seres humanos são capazes de viver sem a guerra e a violência.
A Igreja de Cristo funciona de modo ingénito como agente de paz. Não só reza “pela paz que vem de cima” e a “paz do mundo inteiro,” mas sublinha a importância de todo o esforço humano para estabelecer a paz. A característica principal de um cristão é ser “obreiro de paz.” Cristo abençoa os obreiros de paz, cuja luta é a presença tangível de Deus no mundo e retrata a paz “que ultrapassa todo o entendimento” (Fil. 4.7) na “nova criação,” o reino celestial do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Como vem judiciosamente enfatizado no documento do Patriarcado Ecuménico titulado Pela Vida do Mundo, o Etos Social da Igreja Ortodoxa, a Igreja “honra os mártires pela paz como testemunhas do poder do amor, da bondade da criação nas suas primeiras e últimas formas, e do ideal do comportamento humano estabelecido por Cristo durante o Seu ministério terrestre” (§ 44).
A Páscoa é a festa da liberdade, da alegria e da paz. Louvamos solenemente a Ressurreição da Cristo através da qual experimentamos a nossa co-ressurreição. E adoramos fielmente o grande mistério da Economia Divina e partilhamos a “festa que nos é comum a todos.” Neste espírito, da sede d Igreja de Constantinopla, que participa eternamente na Cruz e na Ressurreição do Senhor, vos enviamos, honoráveis irmãos hierarcas e filhos bem-amados, a nossa saudação pascoal mais sincera, invocando sobre vós a graça e a clemência de Cristo o Deus de todos que aniquilou o Hades e nos concedeu a vida eterna.
No Fanar, Santa Páscoa 2020
+ Bartolomeu de Constantinopla
O vosso suplicante fervente diante do Senhor Ressuscitado
ENCÍCLICA PATRIARCAL PARA LA SANTA PASCUA 2022
+ B A R T O L O M É
POR LA GRACIA DE DIOS ARZOBISPO DE
CONSTANTINOPLA-NUEVA ROMA
Y PATRIARCA ECUMÉNICO
AL PLÉROMA DE LA IGLESIA: QUE LA GRACIA, LA PAZ
Y LA MISERICORDIA
DE CRISTO RESUCITADO EN GLORIA ESTÉ CON TODOS
VOSOTROS
* * *
Tras haber
corrido la carrera de la lucha ascética durante la Santa y Gran Cuaresma y
experimentado con compunción la venerable Pasión del Señor, ahora nos llenamos
de la luz eterna de su espléndida Resurrección, y por ello alabamos y
glorificamos su trascendente nombre exclamando este gozoso mensaje a todo el
mundo: «¡Cristo ha resucitado!».
La
Resurrección es el núcleo de la fe, devoción, cultura y esperanza de los
cristianos ortodoxos. La vida de la Iglesia, tanto en su expresión
divino-humana, sacramental, litúrgica, espiritual, moral y pastoral como en el
buen testimonio acerca de la gracia que hemos recibido en Cristo y la esperada
“resurrección común”, encarna y refleja la aniquilación del poder de la muerte
a través de la Cruz y la Resurrección de nuestro Salvador, junto con la
liberación de la humanidad de la «esclavitud del mal». Esta Resurrección es
testimoniada por los Santos y Mártires de la fe, por la doctrina y el ‘ethos’
de la Iglesia, por su estructura canónica y por su función; también a través de
las sagradas iglesias, monasterios y venerables santuarios, el celo divino del
clero y el compromiso incondicional de los que han entregado sus posesiones y
su mismo ser a Cristo como monjes y, en general, por el ‘phronema’ de los
fieles y el impulso escatológico de nuestra forma de vida eclesial.
Para
nosotros los ortodoxos la celebración de la Pascua no es un escape temporal de
las realidades mundanas y sus contradicciones, sino una proclamación de nuestra
fe inquebrantable en el hecho de que el Redentor de la raza de Adán, que ha
pisoteado la muerte con su muerte, es el Maestro de la historia, el Dios de
amor eternamente «con nosotros» y «por nosotros». La Pascua es la experiencia de
la certidumbre de que Cristo es la Verdad que nos hace libres; es el
fundamento, el eje existencial y el horizonte de nuestra vida. «Sin mí no
podéis hacer nada» (Jn 15,5). Ninguna circunstancia, «[…] tribulación,
angustia, persecución, hambre, desnudez, peligro o espada» (Rm 7,35) puede
separar a los fieles del amor de Cristo. Esta firme convicción inspira y
revigoriza nuestra creatividad y nuestro deseo de convertirnos en este mundo
«colaboradores de Dios» (1 Cor 3,9) y garantiza que, frente a cualquier obstáculo
o callejón sin salida, por infranqueables que parezcan, incluso cuando no se
concibe solución humana alguna, siempre hay esperanza y una perspectiva. «Todo
lo puedo en aquel que me conforta» (Fil 4,13). En el Cristo resucitado sabemos
que el mal, bajo cualquier forma que adopte, no tiene la última palabra en el
camino de la humanidad.
Sin
embargo, aunque estemos llenos de gratitud y gozo por este valor supremo
concedido al ser humano por el Señor de la gloria, nos sentimos descorazonados
ante la violencia, injusticia social y las violaciones de los derechos humanos
en sus diferentes formas que padecemos en nuestros días. «El radiante mensaje
de la resurrección» y nuestra exclamación («¡Cristo ha resucitado!») resuenan
hoy junto al terrible ruido de las armas, los gritos de angustia de las
víctimas inocentes de la agresión militar y la situación de los refugiados,
entre los cuales se encuentran numerosos niños inocentes. Pudimos ver con
nuestros propios ojos todos estos problemas durante nuestra reciente visita a
Polonia, adonde ha huido la gran mayoría de los refugiados ucranianos. Estamos
al lado del piadoso y valiente pueblo de Ucrania, que está soportando una
pesada cruz, y sufrimos con él. Rezamos y luchamos por la paz y la justicia y
por todos los que se ven privados de ellas. Como cristianos, nos resulta
inimaginable permanecer callados ante la destrucción de la dignidad humana.
Junto con las víctimas del conflicto militar, la mayor víctima de la guerra es
la humanidad, que no ha conseguido erradicarla en el transcurso de su larga
historia. La guerra no solo no resuelve los problemas, sino que crea unos
nuevos y más complejos aún. Siembra división y odio; aumenta la discordia entre
los pueblos. Creemos firmemente que la humanidad es capaz de vivir sin guerra y
violencia.
La Iglesia
de Cristo de manera innata funciona como agente de paz. No solo reza «por la
paz que viene de lo alto» y «por la paz del mundo entero», sino que subraya la
importancia de todo esfuerzo humano para establecer la paz. La característica
principal de un cristiano es ser pacificador. Cristo bendice a los
pacificadores, cuyo esfuerzo es una presencia tangible de Dios en el mundo y
reflejo de «la paz que sobrepasa todo entendimiento» (Fil 4,7) en la «nueva
creación», el reino celestial del Padre, el Hijo y el Espíritu Santo. Tal y
como queda sabiamente señalado en el documento del Patriarcado Ecuménico
titulado ‘Por la vida del mundo. El ethos social de la Iglesia ortodoxa’, esta
«honra a los mártires por la paz y testimonia el poder del amor, la bondad de
la creación en sus formas inicial y final y el ideal de conducta humana
establecido por Cristo durante su ministerio terreno» (§ 44).
La Pascua
es la fiesta de la libertad, la alegría y la paz. Alabamos solemnemente la
Resurrección de Cristo, a través de la cual experimentamos nuestra resurrección
juntamente con Él. Y fielmente adoramos el gran misterio de la Economía Divina
y participamos del «banquete común». En este espíritu, desde la sede de la
Iglesia de Constantinopla, que participa eternamente en la Cruz y la
Resurrección de nuestro Señor, os dirigimos a todos vosotros, honorabilísimos
hermanos Jerarcas y queridos hijos, nuestro más sentido saludo pascual, e
invocamos sobre vosotros la gracia y la misericordia de Cristo, el Dios de
todo, que dio muerte al Hades y nos otorgó la vida eterna.
En El
Fanar, Santa Pascua 2022
+ Bartolomé de Constantinopla
Fervoroso suplicante por vosotros ante el Señor Resucitado
Πατριαρχική Ἀπόδειξις ἐπί τῷ Ἁγίῳ Πάσχα 2022
†
Β Α Ρ Θ Ο Λ Ο Μ Α Ι Ο Σ
ΕΛΕῼ
ΘΕΟΥ ΑΡΧΙΕΠΙΣΚΟΠΟΣ
ΚΩΝΣΤΑΝΤΙΝΟΥΠΟΛΕΩΣ
– ΝΕΑΣ ΡΩΜΗΣ
ΚΑΙ
ΟΙΚΟΥΜΕΝΙΚΟΣ ΠΑΤΡΙΑΡΧΗΣ
ΠΑΝΤΙ Τῼ
ΠΛΗΡΩΜΑΤΙ ΤΗΣ ΕΚΚΛΗΣΙΑΣ ΧΑΡΙΝ, ΕΙΡΗΝΗΝ ΚΑΙ EΛΕΟΣ
ΠΑΡΑ ΤΟΥ
ΕΝΔΟΞΩΣ ΑΝΑΣΤΑΝΤΟΣ ΧΡΙΣΤΟΥ
* * *
Διατρέξαντες τόν δόλιχον τῶν ἀσκητικῶν ἀγώνων τῆς Ἁγίας καί
Μεγάλης Τεσσαρακοστῆς καί βιώσαντες ἐν κατανύξει τά σεπτά Πάθη τοῦ Κυρίου,
ἔμπλεοι νῦν τοῦ ἀϊδίου φωτός τῆς λαμπροφόρου Αὐτοῦ Ἐγέρσεως, ὑμνοῦμεν καί
δοξολογοῦμεν τό ὑπερουράνιον ὄνομα Αὐτοῦ, ἀναβοῶντες τό κοσμοχαρμόσυνον
«Χριστός Ἀνέστη!».
Ἀνάστασις εἶναι ὁ πυρήν τῆς πίστεως, τῆς εὐσεβείας, τοῦ
πολιτισμοῦ καί τῆς ἐλπίδος τῶν Ὀρθοδόξων. Ἡ ζωή τῆς Ἐκκλησίας, εἰς τήν
θεανθρωπίνην μυστηριακήν καί λατρευτικήν, πνευματικήν, ἠθικήν καί ποιμαντικήν
ἔκφρασίν της καί εἰς τήν καλήν μαρτυρίαν περί τῆς ἐλθούσης ἐν Χριστῷ χάριτος
καί τῆς προσδοκωμένης «κοινῆς ἀναστάσεως», ἐνσαρκώνει καί ἀντανακλᾷ τήν
συντριβήν τοῦ κράτους τοῦ θανάτου διά τοῦ Σταυροῦ καί τῆς Ἀναστάσεως τοῦ
Σωτῆρος ἡμῶν, καί τήν ἀπελευθέρωσιν τοῦ ἀνθρώπου ἐκ τῆς «δουλείας τοῦ
ἀλλοτρίου». Ἀνάστασιν μαρτυροῦν οἱ Ἅγιοι καί οἱ Μάρτυρες τῆς πίστεως, τό δόγμα,
τό ἦθος, ἡ κανονική δομή καί λειτουργία τῆς Ἐκκλησίας, οἱ ἱεροί ναοί, τά
μοναστήρια καί τά σεπτά προσκυνήματά μας, ὁ ἔνθεος ζῆλος τοῦ ἱεροῦ κλήρου, ἡ
ἀπροϋπόθετος ἀφιέρωσις τοῦ ἔχειν καί τοῦ εἶναι τῶν μοναχῶν εἰς τόν Χριστόν, τό
ὀρθόδοξον φρόνημα τῶν πιστῶν καί ἡ ἐσχατολογική ὁρμή συνόλου τοῦ ἐκκλησιαστικοῦ
τρόπου τοῦ βίου.
Ὁ ἑορτασμός τοῦ Πάσχα δέν εἶναι διά τούς
Ὀρθοδόξους μία προσωρινή ἀπόδρασις ἀπό τήν ἐγκόσμιον πραγματικότητα καί τάς
ἀντιφάσεις της, ἀλλά διατράνωσις τῆς ἀκλονήτου πίστεως, ὅτι ὁ πατήσας θανάτῳ
τόν θάνατον Λυτρωτής τοῦ ἀδαμιαίου γένους εἶναι ὁ Κύριος τῆς ἱστορίας, ὁ ἀεί
«μεθ᾽ ἡμῶν» καί «ὑπέρ ὑμῶν» Θεός τῆς ἀγάπης. Πάσχα εἶναι ἡ βιωματική βεβαιότης,
ὅτι ὁ Χριστός εἶναι ἡ ἐλευθεροποιός Ἀλήθεια, τό θεμέλιον, ὁ ὑπαρκτικός ἄξων καί
ὁρίζων τῆς ζωῆς μας. «Χωρίς ἐμοῦ οὐ δύνασθε ποιεῖν οὐδέν» (Ἰωάν. ιε´, 5).
Οὐδεμία περίστασις, «θλῖψις ἤ στενοχωρία ἤ διωγμός ἤ λοιμός ἤ γυμνότης ἤ
κίνδυνος ἤ μάχαιρα» (Ρωμ. η´, 35) δύναται νά χωρίσῃ τούς πιστούς ἀπό τῆς ἀγάπης
τοῦ Χριστοῦ. Αὐτή ἡ ἀκλόνητος πεποίθησις ἐμπνέει καί ἐνισχύει τήν
δημιουργικότητά μας καί τήν βούλησιν νά καθιστάμεθα ἐν τῷ κόσμῳ «Θεοῦ συνεργοί»
(Α᾽Κορ. γ´9). Ἐγγυᾶται, ὅτι ἀπέναντι εἰς ἀνυπέρβλητα ἐμπόδια καί ἀδιέξοδα, ἐκεῖ
ὅπου κατ᾽ ἄνθρωπον δέν διαφαίνεται λύσις, ὑπάρχει ἐλπίς καί προοπτική. «Πάντα
ἰσχύω ἐν τῷ ἐνδυναμοῦντι με Χριστῷ» (Φιλιπ. δ´, 13). Ἐν Χριστῷ ἀναστάντι
γνωρίζομεν ὅτι τό κακόν, ὑπό ὅλας του τάς μορφάς, δέν ἔχει τόν τελευταῖον λόγον
εἰς τήν πορείαν τῆς ἀνθρωπότητος.
Πεπληρωμένοι εὐγνωμοσύνης καί χαρᾶς διά τήν ἀποδοθεῖσαν ὑπό τοῦ
Κυρίου τῆς δόξης τιμήν καί ὑψίστην ἀξίαν εἰς τόν ἄνθρωπον, θλιβόμεθα ἐνώπιον
τῆς πολυκεφάλου βίας, τῆς κοινωνικῆς ἀδικίας καί τῆς καταπατήσεως τῶν
ἀνθρωπίνων δικαιωμάτων εἰς τήν ἐποχήν μας. «Τό φαιδρόν τῆς ἀναστάσεως κήρυγμα»
καί τό «Χριστός Ἀνέστη» συνηχοῦν σήμερον μέ τήν κλαγγήν τῶν ὅπλων, τήν κραυγήν
ἀγωνίας τῶν ἀθώων θυμάτων τῆς πολεμικῆς βίας καί τῶν προσφύγων, μεταξύ τῶν
ὁποίων εὑρίσκονται πολυάριθμα ἀθῶα παιδία. Διε-πιστώσαμεν ἰδίοις ὄμμασι τά
προβλήματα κατά τήν πρόσφατον ἐπίσκεψίν μας εἰς τήν Πολωνίαν, ὅπου κατέφυγεν ὁ
κύριος ὄγκος τῶν προσφύγων ἐξ Οὐκρανίας. Συμπάσχομεν μέ τόν εὐσεβῆ καί γενναῖον
Οὐκρανικόν λαόν, ὁ ὁποῖος αἴρει βαρύν σταυρόν, προσευχόμεθα καί ἀγωνιζόμεθα διά
τήν εἰρήνην καί τήν δικαιοσύνην δι᾽ ὅσους τάς στεροῦνται. Εἶναι ἀδιανόητον δι᾽
ἡμᾶς τούς Χριστιανούς νά σιωπῶμεν ἐνώπιον τῆς καταρρακώσεως τῆς ἀνθρωπίνης
ἀξιοπρεπείας. Ὁμοῦ μετά τῶν θυμάτων τῶν ἐνόπλων συγκρούσεων, ὁ «μεγάλος
ἡττημένος» τῶν πολέμων εἶναι ἡ ἀνθρωπότης, ἡ ὁποία εἰς τήν μακράν ἱστορίαν της
δέν κατώρθωσε νά καταργήσῃ τόν πόλεμον. Ὁ πόλεμος ὄχι μόνον δέν λύει
προβλήματα, ἀλλά δημιουργεῖ νέα καί πολυπλοκώτερα. Σπείρει διχασμόν καί μῖσος,
μεγεθύνει τό χάσμα μεταξύ τῶν λαῶν. Ἡμεῖς πιστεύομεν στερρῶς, ὅτι ἡ ἀνθρωπότης
δύναται νά ζήσῃ χωρίς πολέμους καί βίαν.
Ἡ Ἐκκλησία τοῦ Χριστοῦ, ἐκ τῆς φύσεώς της,
λειτουργεῖ ὡς παράγων εἰρήνης. Ὄχι μόνον δέεται ὑπέρ τῆς «ἄνωθεν εἰρήνης» καί
τῆς «εἰρήνης τοῦ σύμπαντος κόσμου», ἀλλά τονίζει τήν σημασίαν τῆς ἀνθρωπίνης
προσπαθείας διά τήν ἑδραίωσίν της. Ἴδιον τοῦ χριστιανοῦ εἶναι πρωτίστως «τό
εἰρηνοποιεῖν». Ὁ Χριστός μακαρίζει τούς εἰρηνοποιούς, ὁ ἀγών τῶν ὁποίων εἶναι
ἁπτή παρουσία τοῦ Θεοῦ ἐν τῷ κόσμῳ καί εἰκονίζει τήν εἰρήνην τήν «πάντα νοῦν
ὑπερέχουσαν» (Φιλιπ. δ´, 7), ἐν τῇ «καινῇ κτίσει», ἐν τῇ εὐλογημένῃ Βασιλείᾳ τοῦ
Πατρός καί τοῦ Υἱοῦ καί τοῦ Ἁγίου Πνεύματος. Ἡ Ἐκκλησία μας, ὡς προσφυῶς
τονίζεται εἰς τό κείμενον τοῦ Οἰκουμενικοῦ Πατριαρχείου «Ὑπέρ τῆς τοῦ κόσμου ζωῆς». Τό κοινωνικό ἦθος της Ὀρθοδόξου
Ἐκκλησίας, «τιμᾷ τούς μάρτυρες, οἱ ὁποῖοι προσέφεραν
τή ζωή τους γιά τήν εἰρήνην, ὡς μάρτυρες τῆς δύναμης τῆς ἀγάπης, τοῦ κάλλους
τῆς δημιουργίας στήν ἀρχική καί τελική της μορφή, καί τῆς ἰδεώδους ἀνθρωπίνης
συμπεριφορᾶς, ὅπως τήν ὑπέδειξε ὁ Χριστός κατά τή διάρκεια τῆς ἐπίγειας
διακονίας Του» (§ 44).
Τό Πάσχα εἶναι πανήγυρις ἐλευθερίας, χαρᾶς
καί εἰρήνης. Ἀνυμνοῦντες εὐσεβοφρόνως τήν Ἀνάστασιν τοῦ Χριστοῦ καί βιοῦντες ἐν
αὐτῇ καί τήν ἰδικήν μας συνανάστασιν, προσκυνοῦντες δέ ἐν πίστει τό μέγα
μυστήριον τῆς Θείας Οἰκονομίας, καί μετέχοντες τῆς «κοινῆς τῶν ὅλων πανηγύρεως»,
ἀπευθύνομεν ἐκ τῆς ἀεί
σταυροαναστασίμου πανσέπτου καθέδρας τῆς Ἐκκλησίας Κωνσταντινουπόλεως πρός
πάντας ὑμᾶς, τιμιώτατοι ἀδελφοί καί προσφιλέστατα τέκνα, ἐγκάρδιον πασχάλιον
χαιρετισμόν, ἐπικαλούμενοι ἐφ᾽ ὑμᾶς τήν χάριν καί τό ἔλεος τοῦ νεκρώσαντος τόν
ᾍδην καί χαρισαμένου ἡμῖν τήν αἰώνιον ζωήν Χριστοῦ τοῦ Θεοῦ τοῦ παντός.
Φανάριον, Ἅγιον Πάσχα ,βκβ´
† Ὁ Κωνσταντινουπόλεως
διάπυρος πρός Χριστόν Ἀναστάντα
εὐχέτης πάντων ὑμῶν.
viernes, 15 de abril de 2022
Programa de Oficios de Semana Santa y Pascua en la Catedral de Madrid
16/04/2022
Sábado de Lázaro
07.30 Maitines
08.30 Divina Liturgia
17/04/2022
Domingo de Ramos
08.00 Maitines
09.00 Divina Liturgia
19.00 Maitines del Lunes Santo (Oficio del Novio)
18/04/2022
Lunes Santo
10.00 Divina Liturgia de los Dones Presantificados
19.00 Maitines del Martes Santo (Oficio del Novio)
19/04/2022
Martes Santo
10.00 Divina Liturgia de los Dones Presantificados
19.00 Maitines del Miércoles Santo (Oficio del Novio)
20/04/2022
Miércoles Santo
10.00 Divina Liturgia de los Dones Presantificados
19.00 Santo Óleo
21/04/2022
Jueves Santo
08.00 Maitines y Divina Liturgia de San Basilio el Grande
18.00-21.00 Oficio de la Pasión
22/04/2022
Viernes Santo
09.00 Horas Reales y Grandes Vísperas del Descendimiento
19.00-21.00 Maitines del Sábado Santo (Oficio del Epitafio)
23/04/2022
Sábado Santo
09.30 Divina Liturgia de San Basilio el Grande
21.30 Pannychís de Resurrección
22.00 Oficio de Resurrección y Maitines
24/04/2022
Domingo de Pascua
09.00
Divina Liturgia de San Juan Crisóstomo
18.00 Vísperas del Amor
Πρόγραμμα Ιερών Ακολουθιών Μ. Εβδομάδος και Πάσχα στον Ιερό Καθεδρικό Ναό Μαδρίτης
16/04/2022
Σάββατο του Λαζάρου
07.30 Όρθρος
08.30 Θεία Λειτουργία
17/04/2022
Κυριακή Βαΐων
08.00 Όρθρος
09.00 Θεία Λειτουργία
19.00 Όρθρος Μεγάλης Δευτέρας
(Νυμφίος)
18/04/2022
Μεγάλη Δευτέρα
10.00 Προηγιασμένη
19.00 Όρθρος Μεγάλης Τρίτης
(Νυμφίος)
19/04/2022
Μεγάλη Τρίτη
10.00 Προηγιασμένη
19.00 Όρθρος Μεγάλης Τετάρτης
(Νυμφίος)
20/04/2022
Μεγάλη Τετάρτη
10.00 Προηγιασμένη
19.00 Ι. Ευχέλαιον
21/04/2021
Μεγάλη Πέμπτη
08.00 Όρθρος καί Θεία Λειτουργία Μ.
Βασιλείου
18.00-21.00 Ακολουθία Παθών
22/04/2022
Μεγάλη Παρασκευή
09.00 Μεγάλες Βασιλικές Ώρες -
Εσπερινός Αποκαθηλώσεως
19.00-21.00 Ακολουθία Επιταφίου
23/04/2022
Μεγάλο Σάββατο
09.30 Θεία Λειτουργία Μ. Βασιλείου
21.30 Παννυχίς Αναστάσιμος
22.00 Ακολουθία Αναστάσεως καί
Όρθρος
24/04/2022
Κυριακή του Πάσχα
09.00 Θεία Λειτουργία Χρυσοστόμου
18.00 Εσπερινός Αγάπης
sábado, 2 de abril de 2022
Ο Σεβασμιώτατος Μητροπολίτης Ισπανίας και Πορτογαλίας κ. Βησσαρίων, προσκεκλημένος του Προέδρου της Πορτογαλικής Δημοκρατίας κ. Marcelo Rebelo de Sousa, παρεκάθησε στο επίσημο δείπνο προς τιμήν της Προέδρου της Ελληνικής Δημοκρατίας στην Λισαβώνα την 28η Μαρτίου στο Palacio National de Ajuda, στο οποίο είχε την ευκαιρία να συνομιλήσει με τους αρχηγούς των δυο χωρών ως και με άλλες προσωπικότητες.
Κατά την 29η Μαρτίου είχε κατ' ίδιαν συνάντηση με την Εξοχ. Πρόεδρο της ελληνικής Δημοκρατίας κ. Κατερίνα Σακελλαρόπουλου στην οποία παρέστησαν ο Υφυπουργός Εξωτερικών Ανδρέας Καστανιώτης, ο Έλληνας Πρέσβης στη Λισαβώνα κ. Ιωάννης Μεταξάς και ο Πρωτοσύγκελλος της Μητροπόλεως Αρχιμ. Θεοφύλακτος Βίτσος. Κατά την ως άνω συνάντηση έγινε συζήτηση για την παρουσία της Ορθοδόξου Εκκλησίας στην Ιβηρική χερσόνησο και το έργο της Ι. Μητροπόλεως Ισπανίας και Πορτογαλίας.
photo credits:
Miguel Figueiredo Lopes / Presidência da República Potruguesa
Theodore Manolopoulos / Precidency of the Hellenic Rebublic
Ι.Μ. Ισπανίας και Πορτογαλίας